O deputado estadual Dr. João (MDB) usou a Tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), na quarta-feira (18), para cobrar a Secretaria de Estado de Saúde (SES) quanto a abertura de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) gerais no interior do estado. O parlamentar tem lutado por esta pauta e já encabeçou o movimento em Tangará da Serra e Pontes e Lacerda.
“A pandemia praticamente está acabando, não temos quase ninguém internado nas UTIs Covid. Quando elas foram feitas, houve um relaxamento sobre normas, aquelas exigências, se não ia morrer mais gente. Mas no fim da pandemia, estamos percebendo que faltam leitos de UTI geral no estado inteiro. Acho que a SES deveria ver onde tem condições de aumentar UTIs e colocar para funcionar”, cobrou o deputado.
Segundo o parlamentar, apenas no último fim de semana, ele recebeu mais de 50 ligações de pessoas necessitando de uma UTI geral em cidades do interior do estado. “Deveríamos ter um incentivo da SES, em função de montar urgentemente leitos de UTI Adulto e incentivar as de UTI Pediátrica, que existem muito poucas”.
Dr. João, inclusive, já encabeçou a luta pela abertura de UTIs gerais nas cidades de Tangará da Serra e Pontes e Lacerda. Com a pandemia praticamente chegando ao fim, diversos leitos Covid acabaram sendo fechados. Porém, os municípios pretendem adequar os espaços para poder atender as suas regiões.
Nas últimas semanas, o deputado Dr. João tem articulado com o governador Mauro Mendes, o vice-governador Otaviano Pivetta, a secretária de Saúde, Kelluby de Oliveira, prefeitos e vereadores quanto a esta questão.
Em Tangará da Serra, o hospital municipal está a um passo de ter reaberto seu Centro Cirúrgico, restando apenas questões burocráticas. A questão sobre a abertura de dez leitos de UTI geral também está bem encaminhada e restam apenas algumas adequações a serem feitas pela gestão.
Outra sugestão feita pelo deputado na tribuna é de montar serviços para cateterismo cardíaco e angioplastia. “Estamos perdendo muitos pacientes que enfartam, ficam internados dois, três meses, voltam e o custo financeiro das cidades do interior é alto. O gestor tinha que fazer uma continha: quanto gasta para mandar o paciente para cá e quanto custaria para manter o serviço na sua cidade. Seria bem menos”.
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