Na última sexta-feira, no Palácio Paiaguás, aconteceu uma reunião entre o Governador em exercício, prefeitos e lideranças políticas para tratar sobre os atrasos de repasses para a saúde.
Em certo momento do encontro Carlos Fávaro quis saber quem eram os participantes. E se surpreendeu ao ver que apenas dois municípios eram representados por prefeitos e também por vereadores. Um deles era Vila Bela da SS. Trindade.
Da região oeste só estavam os Executivos, todos defendendo os interesses de seus municípios. Pouco ou quase nada valeu a importância de Pontes e Lacerda querer ser polo regional de saúde. Tanto que foi confirmado que o valor do repasse para novembro e dezembro para a Santa Casa será de apenas R$ 320 mil mensais.
O próprio prefeito Alcino Barcellos – na comitiva do “eu sozinho”, desacompanhado de vereadores – ressaltou que a Santa Casa de Pontes e Lacerda continuaria com o atendimento reduzido ao mínimo a permanecer o valor estipulado pela Resolução 111/2017.
Na atual conjuntura e pelo que se nos apresenta, Pontes e Lacerda pode ficar tranquila. O peso político e a representatividade do atual prefeito é tanta junto ao Governo do Estado que ele dispensa a aglutinação de forças de vereadores e prefeitos da região para resolver os problemas do município.
O caso da saúde é tipico.