O prefeito Alcino Barcellos expediu o Decreto nº 111, desta data (19/05) aumentando as restrições para o atendimento nos supermercados, mercearias, padarias e afins aumentando a dificuldade de compra dos clientes. No dispositivo legal há recomendações que já são observadas pelos estabelecimentos desde o início da pandemia.
Dentre as medidas restritivas estão:
As demais imposições são relativas à assepsia e ao uso de máscaras pelos colaboradores e clientes.
O que acham os donos de supermercados
Os proprietários de supermercados estão analisando as restrições determinadas pelo Executivo Municipal e ainda não tem uma opinião formada sobre a eficácia das medidas e as consequências que elas trarão.
Há consenso, no entanto, que as decisões tomadas pelo Prefeito são unilaterais, sem qualquer consulta ou aviso prévio aos empresários, o que impede que as adequações sejam realizadas tempestivamente.
Igual na Caixa Econômica
Sobre as novas regras, um comerciante foi bastante enfático ao dizer que “as restrições de acesso ao interior do estabelecimento, geração de filas e aglomeração aumentam o risco de contaminação. Basta lembrar o que acontece na frente da Caixa Econômica. Vai acontecer a mesma coisa nos supermercados. Se não houver corrida às compras”.
Medidas dependem da Prefeitura e tempo para implementação
Várias ações dependem de prazo para implementação inclusive do Poder Público, como a visita técnica do Setor de Engenharia em cada estabelecimento para definir a quantidade máxima de clientes em compras. É notória a incapacidade dos servidores para a realização das vistorias, pela premência de tempo.
Por parte dos comerciantes, há necessidade de confecções de senhas, treinamento dos colaboradores e marcações nas calçadas para que os clientes se mantenham distantes, pelo menos 1,5 metros uns dos outros.
Inexplicavelmente, o decreto tem vigência imediata.