Por tudo o que se lê, se escreve, se fala, se ouve ou se vê em Pontes e Lacerda podemos perceber que as lideranças locais perderam o foco naquilo que é mais importante para a solução ou encaminhamento da retomada do crescimento do município.
Não se fala em crescimento econômico. Tanto nos telejornais como nas mídias sociais o assunto é problemas na saúde, na segurança – ou falta dela – e política, repercutindo o que fazem essas lideranças. Para grande parte dos que buscam se comunicar nas redes sociais a paixão político-eleitoreira ainda fala mais alto. E deixam de cobrar ações inovadoras que resultem em crescimento sustentável para Pontes e Lacerda.
Não se fala em crescimento econômico. Muito menos em geração de emprego e renda. O foco ainda é recuperar a estrada do Matão para atender um grupo seleto de produtores, arborizar anel viário, importar palmeiras, trocar lâmpadas em algumas ruas. Isso não é importante? Óbvio que sim! Percebam, entretanto que, para elaborar projetos de pavimentação e usar verbas oriundas de emendas parlamentares foi “um parto”, sem que isso ainda signifique garantia dos recursos.
Não se fala em crescimento econômico. Os projetos deixados pela administração anterior e outros de iniciativa privada estão dentro da gaveta da escrivaninha de alguém da atual gestão. Como, por exemplo, a implantação de uma linha aérea entre Pontes e Lacerda e Cuiabá. Ou, a conclusão do trabalho burocrático para a implantação do distrito industrial. Sem contar com a falta de implantação do Sistema de Inspeção Municipal (SIM) que impede que pequenos produtores comercializem seus alimentos de origem animal no comércio local. E outros mais não de somenos importância.
Não se fala em crescimento econômico. E não há qualquer ação no âmbito municipal nesse sentido.
Não se inova. Não se pensa “fora da caixa”.
Uma mesmice. Absoluta falta de projeto estratégico, de pensar grande, de saber o que fazer.
Há pouco mais de setenta dias para acabar, 2017 já está perdido.
Esperamos que 2018 seja diferente. Já que os protagonistas serão os mesmos, que se mude o jeito de fazer política, que tenham noção de crescimento, para o bem de Pontes e Lacerda.
“Rezemos, caríssimos irmãos”.